magazine RISCO ZERO n2 - page 44

magazine risco zero
× Técnico Superior de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
× Formador, docente e consultor em matéria de SST
× Quadro superior da Câmara Municipal de Cascais - Portugal
CONSQUÊNCIAS INDIRECTAS DA SINISTRALIDADE
LABORAL
Dos custos meramente económicos acima referidos (e não
exaustivos), gostaria de sublinhar igualmente os custos
sociais, emocionais e familiares que contribuem decisiva-
mente para a reintegração psicossocial plena ou não do aci-
dentado na organização. Todos sabemos que dum acidente
laboral, principalmente se ele originar INCAPACIDADE,
esta será relevante no desconforto familiar (se o trabalha-
dor é o detentor do rendimento familiar, há uma alteração
de paradigma na família, alteração essa que poderá condi-
cionar uma reviravolta no seio familiar alterando rotinas
programadas em detrimento do essencial: a sobrevivência
imediata), na relação social (alterações também de vida que
terão que ser reprogramadas em função de uma limitação,
passageira ou permanente), na relação emocional (perda de
autoestima, de confiança na retoma laboral), além do pró-
prio sofrimento físico e psicológico (pessoal e familiar).
CONSEQUÊNCIAS DIRECTAS DA SINISTRALIDADE
LABORAL
Por todas e mais razões, deverá haver um enfoque mais aten-
to na PREVENÇÃO do que na REPARAÇÃO. Desta forma,
o investimento em prevenção ameniza futuros gastos reac-
tivos que condicionam negativamente a vertente financeira
da organização mas, também, a vertente profissional, social
e emocional dos trabalhadores.
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