magazine RISCO ZERO n2 - page 54

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Rosário, Denilson e José Afonso (esquerda para a direita)
da CPAT emNovembro de 2014, sentimos necessidade de dar
um passo maior e solicitamos a parceria da Direcção Nacio-
nal de Viação e Trânsito, que foi prontamente aceite. Desen-
volvemos uma campanha anual de Prevenção e Segurança
Rodoviária intitulada de “Respeita Só”, que tem como mote
principal as crianças, filhos de trabalhadores da Conduril. São
chamados de “Candengues da Segurança” e tem como objec-
tivo principal sensibilizar e desenvolver, através da sua proxi-
midade com os trabalhadores e da sua ingenuidade, uma cul-
tura de educação para a segurança rodoviária. A campanha
será lançada no final do corrente mês de Fevereiro de 2015 no
nosso Estaleiro Central de Viana através da afixação de lonas
em todos os estaleiros, acções de sensibilização periódicas e
distribuição de panfletos ilustrativos.
Na sua opinião, quais são os instrumentos utilizados para
motivar os colaboradores e que factores julga influencia-
rem o desempenho dos trabalhadores?
Ameu ver o desempenho dos trabalhadores está directamente
ligado a factores como respeito mútuo, segurança e bem-estar,
que em sumula representam a possibilidade de trabalhar num
ambiente propício a um crescimento estável. Na cultura Con-
duril temos bem presente que o nosso maior valor reside nas
pessoas, no capital humano e isso faz-se notar nas mensagens
que são transmitidas hierarquicamente. Na nossa política de
actuação existem vários instrumentos utilizados para incenti-
var e motivar a prestação de todos os colaboradores. Sendo
uma empresa com um cariz muito pessoal, desde logo a pro-
ximidade entre todos os elementos funciona como um tónico
uma vez que o trabalho de cada um pode ser apreciado por
várias pessoas de diferentes hierarquias. Esta proximidade
transmite uma pressão saudável, isto é, ao mesmo tempo que
um colaborador se sente avaliado, sente também que se a sua
prestação for positiva, se demonstrar uma atitude proactiva
em relação ao trabalho e às suas responsabilidades, certamen-
te será reconhecido por isso. Existem também gratificações
pontuais, como prémios mensais, anuais e até de assiduidade
que visam recompensar e reconhecer o desempenho de cada
um nas mais diversas áreas. É sem dúvida um estímulo alician-
te, que incentiva não só o progresso dos trabalhos como tem
também um importante papel no combate ao absentismo. Um
outro aspecto bastante importante e que seguramente deve
influenciar no desempenho de cada colaborador é a possibi-
lidade de progressão na carreira. Temos muitos trabalhadores
que entraram para a empresa como Ajudantes, por exemplo,
e hoje são Chefes de Equipa. Através de avaliações de desem-
penho anuais é possível aferir as capacidades de cada um e
com isso ajustar, não só o nível salarial mas também a posição,
com acréscimo de responsabilidade. Existem muitos outros
factores que tem peso na motivação de cada um e que com o
desenrolar de cada ano de trabalho vão surgindo, como forma-
ções externas, onde se actualizam e melhoram conhecimentos
de algumas áreas, como soldadores, gruistas, etc., incluindo
formações para Quadros Superiores a nível de gestão e meto-
dologias para incrementar os processos de trabalho.
Perguntamos a 3 trabalhadores da Conduril que tiveram aci-
dentes de trabalho do tipo in itinere em 2014 se queriam par-
tilhar a sua experiência. Deixaram alguns conselhos a ter em
conta no trajecto trabalho-casa-trabalho:
1. Abrandem a velocidade
2. Tenham muita atenção na via
3. Não consumam álcool
4. Saiammais cedo de casa para não ir à pressa para o trabalho
5. Fazer sempre a manutenção ao veículo
6. Usar capacete quando se anda de motorizada
7. Respeitar as regras de segurança e o código de Estrada
8. Quando andarem de moto táxi o motorista tem de estar
legalizado e uniformizado
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