magazine risco zero
Trabalho. Numa primeira instância compreende o cumpri-
mento da legislação em vigor sobre esta matéria. Se assim o
fizerem, vão verificar que todo o processo é facilitador, sim-
ples mesmo.
Qual deve ser a posição dos sindicatos nas empresas em
relação à prevenção de acidentes de trabalho e doenças
profissionais?
Os sindicatos são um elemento chave como parceiros na
prevenção das doenças profissionais e acidentes de trabalho,
enquanto entidades zeladoras pelos interesses dos trabalha-
Em que é que as doenças profissionais diferem das outras
doenças?
As doenças profissionais em nada se distinguem das outras
doenças, salvo pelo facto de terem a sua origem em factores
de risco existentes no local de trabalho.
Como prevenir doenças profissionais e manter a saúde no
trabalho?
Desenvolvendo um verdadeiro trabalho de equipa, usando
bom senso e cumprindo as regras de SHST! De notar que o
papel importante da comunicação deverá estar presente em
todos os aspectos da jornada laboral. O uso do EPI, nestas
circunstâncias deverá ser entendido como factor não essen-
cial, uma vez que de prevenção se trata ou seja, a prevenção
tem por objectivo combater as causas que poderão conduzir
às ditas doenças profissionais e não minimizar os efeitos da
doença no trabalhador.
A quem compete fazer o diagnóstico de doença profissio-
nal?
O pessoal médico e paramédico dos serviços de saúde deve
participar à respectiva administração, todos os casos clínicos
em que seja de presumir a existência de doenças profissio-
nais.
A remessa das participações é efectuada à empresa segurado-
ra e à competente direcção provincial da tutela da protecção
social obrigatória.
A empresa seguradora, em face das participações que lhe se-
jam remetidas, deve comunicar os casos de doenças profissio-
nais detectados, às seguintes entidades:
> Direcções Provínciais de Saúde;
> Direcções Provínciais da tutela da protecção social obriga-
tória;
> À própria empresa ou instituição, sua segurada, relativamen-
te aos seus trabalhadores.
Os acidentes de trabalho e as doenças profissionais conti-
nuam a ser uma realidade crescente em Angola. Na prática,
o que falta às empresas para a alteração deste quadro?
Esta questão prende-se com as entidades empregadoras que
têm de reconhecer a importância da Segurança e Saúde no