Magazine Risco Zero N.º 30

SUPLEMENTO SHST Eng. Diogo Salvador Licenciado em Engenharia Ambiental, Pós-Graduação em Segurança Alimentar, Pós-Graduação em Qualidade e Ambiente e Técnico Superior em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, CAP - Formador Defino-me como uma pessoa ambiciosa, resiliente e com gosto pelo trabalho. Desejo alcançar sempre mais e melhor, com interesse constante pela aprendizagem e melhoria dos conhecimentos, mantendo-me pautado pelo profissionalismo, empenho e sucesso nas minhas áreas de intervenção. Guio-me por valores e convicções que sempre me acompanharam ao longo deste tempo e das quais não abdico: a honestidade e a seriedade. Com 15 anos de experiência na área de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, trabalhei em empresas de Construção Civil, Industrial Alimentar, Logística, Siderurgia, Agrícola, Distribuidor de produtos alimentares com 65 armazéns, e atualmente estou a exercer a função de SHST no Caminho de Ferro. magazine risco zero 1. Identificação dos Perigos Químicos Aprimeira etapa na gestão de riscos químicos é a identificação dos produtos químicos presentes no ambiente de trabalho. Isso envolve: Inventário de Produtos Químicos: Catalogar todas as substâncias químicas utilizadas, armazenadas ou produzidas. Fichas de Dados de Segurança (FDS): Consultar as FDS para obter informações sobre os perigos e medidas de segurança de cada substância. 2. Avaliação de Riscos Após identificar os produtos químicos, é necessário avaliar os riscos associados. Isso inclui: Análise Qualitativa e Quantitativa: Determinar a natureza e a magnitude da exposição química. Vias de Exposição: Identificar como os trabalhadores podem ser expostos (inalação, ingestão, contato dérmico). População Exposta: Determinar quais trabalhadores estão potencialmente expostos e em que grau. 3. Implementação de Medidas de Controle Para mitigar os riscos, devem ser implementadas medidas de controle eficazes. As principais estratégias incluem: Eliminação e Substituição: Sempre que possível, eliminar substâncias perigosas ou substituí-las por alternativas menos nocivas. Controles de Engenharia: Implementar sistemas de ventilação, exaustão local, enclausuramento de processos e outras barreiras físicas. Controles Administrativos: Desenvolver e aplicar procedimentos de trabalho seguro, rotinas de manutenção e treinamento contínuo. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): Fornecer e assegurar o uso correto de EPIs, como respiradores, luvas, óculos de proteção e roupas apropriadas. 4. Monitoramento e Revisão A gestão de riscos químicos é um processo contínuo que requer monitoramento regular e revisão periódica: Monitoramento Ambiental: Realizar medições regulares dos níveis de contaminantes no ar e em superfícies. Monitoramento Biológico: Avaliar a saúde dos trabalhadores por meio de exames médicos periódicos e análise de biomarcadores de exposição. Auditorias e Inspeções: Conduzir auditorias de segurança e inspeções regulares para garantir a conformidade com as normas e práticas de segurança. 5. Treinamento e Formação Os trabalhadores devem estar devidamente informados e treinados sobre os riscos químicos e as medidas de proteção: Sessões de Treinamento: Realizar treinamentos iniciais e periódicos sobre manuseio seguro de produtos químicos, uso de EPIs e procedimentos de emergência. Material Informativo: Disponibilizar fichas de segurança, manuais de procedimentos e sinalização adequada no local de trabalho. 6. Conformidade com Legislação e Normas Garantir que a gestão de riscos químicos esteja em conformidade com a legislação e normas aplicáveis: Regulamentações Internacionais: Atender às normas internacionais relevantes, como as da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA).

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